sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Feliz dia de S. Martinho!

Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Continuando leituras!


Caros formandos,

vamos iniciar o nosso Clube Virtual de Leituras.

Propomos que leiam uma das três obras sugeridas (disponíveis na Biblioteca da nossa escola) e que delas deêm o vosso testemunho durante o mês de Outubro.

O adulto mais participativo será mimado com uma oferta supresa.

O velho que lia romances de amor


António José Bolivar sabia ler, mas não escrever...Lia lentamente juntanto as sílabas, murmurando-as a meia voz como as saboreasse, e, quando tinha a palavra inteira dominada, repetia-a de uma só vez.

Prove todos os sabores deste livro...

Primeiro as senhoras


É o senhor Inspector? Daqui Edgar. Edgar Golinhas Lopes, o raptado. Mil desculpas se incomodo, creia que hesitei antes de telefonar. Mas pensei: afinal, o homem facultou-me o número de telémovel particular com a recomendação de ligar se fosse necessário.

Seja cumplice de uma boa gargalhada...

O Conto da Ilha Desconhecida

Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitas portas, mas aquela era das petições. Como o rei passava todo o tempo sentado à porta dos obséquios...
Continuação de boa leitura...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Maratona de leitura “entre as coisas e mim havia vizinhança”

No dia 9 de Junho, realizou-se mais uma iniciativa cultural do Plano Nacional de Leitura, no âmbito da Semana da Escola. Deste modo deu-se continuidade ao trabalho desenvolvido em parceria, que em boa hora foi empreendido, entre o Centro Novas Oportunidades, a Biblioteca Escolar, e o Centro Formação Almadaforma, envolvendo toda a comunidade educativa da Escola Secundária Monte de Caparica.
Neste contexto, a actividade designada por “Maratona de Leitura(s)” decorreu ao longo de todo o dia. Concretizou-se uma interacção muito interessante entre grupos diversificados de jovens, adultos formandos, familiares, professores e funcionários. Salientamos o entusiasmo de vários formandos e formadores do RVCC e cursos EFA que de forma intencional e significativa corresponderam ao nosso apelo.
Realçamos, também, a participação dos alunos mais novos do ensino básico e secundário que demonstraram e partilharam as suas competências criativas, as suas leituras e projectos pondo em comum as suas mundividências.
De um modo geral, foi evidente o fio condutor desta maratona de leituras construído na base das narrativas de vida e das histórias do imaginário colectivo dos povos, da tradição oral permitindo conhecer, reconhecer e valorizar as pessoas nas suas diferenças identitárias e culturais. A par de outras actividades, marcadas pela festa ao som da música de fundo ora melódica e adequada, ora pesada e animadora se leu e conversou o mundo pessoal e universal.
As palavras, as ideias, os valores de referência deram lugar à escuta activa, ao gosto da musicalidade e riqueza da língua portuguesa nas suas manifestações mais puras de crioulo de Cabo Verde e São Tomé, português do Brasil, de Angola e da comunidade cigana.
Um dia inesquecível para os participantes que guardarão na memória que “tudo era possível era só querer (…) e havia para as coisas sempre uma saída”.
Nesta escola sonhou-se esta jornada no respeito pela diversidade multicultural e plurilinguística que a caracterizam e valorizam.
Recolhemos as representações, as emoções, a alegria e as vontades de ser e construir sentidos para a vida, de jovens e menos jovens, mas todos conscientes de que lhes compete a autoria do futuro.  


Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Só sei que tinha o poder duma criança.                  
Ruy Belo

Prof. Adelaide Silva e Prof. Celina Busto

segunda-feira, 13 de junho de 2011

‎123º aniversário de Fernando Pessoa

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

                  Fernando Pessoa



terça-feira, 31 de maio de 2011

ESMONTE Convida


Participe e partilhe leituras várias: narrativas orais, histórias de infância, lendas dos países de origem, experiências e impressões sobre a escola, textos pessoais em prosa ou poesia.Contos familiares, fotografias e vídeos...

A ideia é ser criativo e contribuir para manter viva a memória colectiva da escola!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um grande sucesso criativo!



Decorreu no passado dia 12 de Abril, mais uma iniciativa do CNO a Ler+. Desta vez teve lugar um atelier de Escrita Criativa orientada pelo animador José Vieira.
A sessão decorreu na biblioteca escolar e participaram adultos do processo de RVCC, alguns elementos da equipa técnico pedagógica do CNO, a professora bibliotecária e um elemento mais jovem, com apenas 11 anos, mas com uma grande sensibilidade para a escrita.
A iniciativa teve como objectivos principais: desenvolver a comunicação escrita; dar lugar à criatividade; melhorar a relação entre os participantes e criar uma verdadeira cidadania intercultural.
O atelier decorreu em torno das seguintes reflexões: - Porque te inscreveste neste atelier de escrita? Quais as minhas expectativas desta acção? O que é para mim este espaço escola?
No final da actividade todos os participantes deram feedback positivo sobre a experiência, ficando bastante surpreendidos com a produção escrita que efectuaram e mostraram vontade de repetir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Concurso de poesia - FAÇA LÁ UM POEMA

Sugestão de actividade

Imagine que vai ler um livro. Abre-o, mas só vê uma frase escrita:

Assim que o vi, soube que escondia um passado difícil.
O resto do livro está em branco. A sua tarefa é colocar-se no papel do escritor e escrever um conto com, pelo menos, 20 linhas.