
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.
Memórias da minha Terra
ResponderEliminarMemórias de pequenino,
Das primeiras brincadeiras,
De quando era menino,
E das minhas boas maneiras.
São desusadas memórias,
São símbolos das raízes,
Fazem parte das histórias,
Que nos mantêm felizes.
Memórias dos amigos,
Vizinhos e alguns passantes.
Daqueles tempos antigos,
Tempos assaz importantes.
Memórias da minha Terra,
Dos campos verdes em flor,
Das águas vindas da Serra,
Como tela de pintor.
Memórias boas felizes,
As tristes são p’ra esquecer,
As boas são as matrizes,
São a força de viver.
Fernando Figueiredo 13/11/11